segunda-feira, 31 de maio de 2010

Felicidade




As pessoas são felizes? Esta pode ser unicamente uma mera questão retórica, dado que a felicidade é um sentimento frequentemente subvalorizado e colocado muitas vezes em segundo lugar à espera de dias melhores. Como diz uma das frases Nicola, 'um dia vou ser feliz'. E quando esse dia não chega por si só? Não devemos a nós próprios ir à procura da felicidade? Antes que seja tarde demais...? Eu considero que sim mas, do que vejo, muito boa gente está presa a relações, empregos e outros compromissos apenas porque sim ou porque é confortável ou porque já passou uma série de anos... (embora eu reconheça que se façam concessões no que concerna ao emprego, dado que não é fácil, nos dias que correm, pagar todas as contas).

Eu não era capaz de viver no meio termo, meia acordada, meio em coma, mas isso sou eu que, graças às aventuras e desventuras da minha vida, estou preparada para sobreviver a um cataclismo nuclear. Já por diversas vezes, 'fiz as malas', pessoal e profissionalmente falando, e fui à procura de melhor. Se correu sempre bem? Não, mas valeu sempre a pena :)

Para quem quiser ver como anda a sua felicidade, e quiçá mudar alguma coisa, encontram no site da Oprah Winfrey um teste para isso mesmo. Eu pontuei 90 em 100, nada mau...:)

Rustyboobz

segunda-feira, 24 de maio de 2010

La mia boutique

Recebi hoje a revista La mia boutique, que ganhei no sorteio do blog Paradise for me. Obrigado, Marita! A revista vinha num pacote todo giro e com um postal a acompanhar :)

É a edição de Maio e já estou de olho em 2 ou 3 modelos para fazer. Podem ver alguns aqui.

Today, I had in the mail La mia boutique magazine that I won in the giveway of the blog Paradise for me.Thanks, Marita! The magazine was sent in a nice package with a sweet postcard :)

It's the May issue and i'm already thinking sewing some patterns. You can see some here.

Agora, é altura de voltar ao trabalho, dado que a minha sobrinha, depois de ter recebido esta saia, quer agora um vestido com alças a apertar no pescoço e eu, como boa tia, claro que o vou fazer :)

Rustyboobz

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ganheiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

A semana passada participei no sorteio que a Marita, do blog finlandês Paradise for me, estava a fazer de 2 revistas de moldes- La Mia Boutique e Patrones Fiestas. E imaginem, ganhei a La Mia Boutique. Ganhei alguma coisa num sorteio pela primeira vez na vida! Será que devo aproveitar este bafejar da sorte e jogar no Euromilhões esta semana...?Hummm....:)

E agora, com licença, vou continuar a dar pulos de contente casa fora.

Rustyboobz

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Exfoliante para as mãos




Gosto de cuidar das minhas mãos, porque, para além de serem um primeiro cartão de visita da minha pessoa (e sou daquelas que mexe imenso as mãos no ar enquanto fala), sendo bibliotecária passo uma parte substancial do dia a mexer em livros e estes, não importa a manutenção que tenham, têm sempre pó, o que deixa as minhas mãos num estado lastimável. Digamos que o creme de mãos é um dos meus melhores amigos ao longo de um dia de trabalho.

No fim de semana, dediquei-me ao tratamento das mãos com este exfoliante. Como fiquei contente com o resultado, aqui fica para quem quiser experimentar.

Ingredientes
1 c. sopa sal grosso

1 c. sopa açúcar
1 c. sopa mel

Leite q.b. para formar uma pasta

Misturar todos os ingredientes até obter uma pasta e aplicar com movimentos circulares ascendentes nas mãos húmidas. Passar as mãos por água morna e secar com uma toalha sem as esfregar. Aplicar uma boa quantidade de creme de mãos e resguardar as mãos com luvas de algodão (ou meias do mesmo material, à falta de melhor).

Se se quiserem mesmo mimar (e tod@s temos direito a isso), podem aproveitar o mini tratamento de spa, que coloquei
aqui, tendo o cuidado de de aplicar este exfoliante com movimentos circulares, começando na ponta dos dedos e subindo para os pulsos.

Custo aprox.:
40 cêntimos
Validade:
não armazenar.

Rustyboobz

Ps- as mãos da fotografia não as minhas :)

domingo, 16 de maio de 2010

Lazy Days Skirt

Fiz esta saia para oferecer à minha sobrinha mais nova :) É um projecto rápido e fácil - basta uma largura de tecido no comprimento de saia pretendido, elástico e um galão. O molde é grátis e encontram-no aqui, a par das instruções completas.




O pormenor do galão


Agora, é só esperar que a E. goste da saia! :)


Rustyboobz

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Burda Style 3/2010 - 128

Num domingo em que me estava a sentir ligeiramente entediada, resolvi costurar algo simples e em que pudesse aproveitar um retalho de jersey que tinha encontrado com um preço simpático na Feira dos Tecidos. O jersey não é decididamente um dos meus tecidos favoritos para trabalhar, mas reconheço que tem um preço razoável e que assenta bem na maior parte das pessoas.

Depois de vasculhar a minha colecção de revistas Burda, lá me decidi por este modelo da revista de Março de 2010 - uma tshirt larga, com decote em barco e uma banda para atar na cintura.
A fotografia assusta mas o desenho técnico lá me convenceu.



Foto cortesia do site Burdastyle

Fiz duas alterações ao original: encurtei-o 20 cm, de forma a que o top terminasse na altura da cintura (o original é demasiado comprido para o meu 1,62m) e optei por não terminar as mangas com os punhos, deixando-as largas.





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O pormenor das mangas

Fiquei com um top leve e de manga comprida, bom para os dias que correm, em que nunca se sabe que tempo vai fazer.

Rustyboobz

sábado, 8 de maio de 2010

Ligações

Na iminência de uma nova mudança de casa (a 3ª em 3 anos!), é altura de começar a ver o que tenho de levar e o que se tornou, entretanto, prescindível. E a grande questão, de momento, é o que fazer aos meus caixotes do tempo da Universidade, que andam atrás de mim há já uns anos.

São 6 anos de apontamentos de aulas, fotocópias, encadernações, todo um passado encaixotado, que não sendo já necessário (a minha actual actividade profissional em nada está relacionada com Línguas e Literaturas Modernas, a minha área de formação), que ocupa imenso espaço no sótão, e que deveria encontrar o caminho para a reciclagem e no entanto.... tenho ainda uma ligação emocional a todos aqueles documentos, uma certa sensação de conforto, de dever cumprido, ao olhar para aqueles caixotes.

Racionalmente, sei que nada daquilo me vai ser necessário no futuro, que tenho meios e capacidades de recuperar toda aquela informação, que esta ligação idiota ao passado e a um amontoado de coisas não é nada típica de mim e, no entanto, ainda me dói o coração ao pensar em deitar tudo fora.

Os anos da Universidade foram um período de crescimento pessoal onde aconteceu de tudo um pouco. Porém, não sou daquelas pessoas que diz 'quem me dera voltar ao tempo em que andava na Faculdade'. Foi uma ÉPOCA mas passou e outras se seguiram igualmente desafiantes e desconcertantes - sou uma feroz adepta da sabedoria popular 'para a frente é que é caminho'.

E, apesar de toda a racionalidade, cá estou eu a discorrer sobre a minha ligação emocional a objectos que já não têm qualquer utilidade para mim. O que fazer? Pois, não sei...talvez arranjar outra casa com sotão? :)


Rustyboobz

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Casas



Andava ontem à noite pelo Apartment Therapy quando encontrei este post, que fala sobre sair de uma casa onde realmente se gostou de viver e o impacto emocional que tal acto pode ter sobre as pessoas, o que me fez pensar sobre as casas onde vivi e as boas e as não tão boas-quanto-isso recordações que cada uma delas (ainda) me traz.

A primeira casa de que me recordo era a da minha avó, onde a minha mana passou horas, até aos meus 6 anos, a tentar ensinar-me a dizer a letra S (não conseguiste mudar nada, mas obrigado à mesma P.!). Era a casa onde a minha avó esperava que eu chegasse da escola para lancharmos juntas. Posso dizer-vos que torradas com café ao lanche nunca mais me souberam ao mesmo, depois da morte dela.


Lembro-me também de uma moradia onde vivi cerca de 10 anos, e que começou por ser um sonho e se tornou, ao longo dos anos, um pesadelo, ainda não totalmente sanado. Lembro-me de brincar no jardim com os meus cães, de tentar manter as galinhas longe do cão de guarda, felizmente ignorante das tempestades que se avizinhavam.


Com a Universidade, veio o advento das residências universitárias. E que tempos foram esses! Primeiro, as residências privadas, pertencentes a congregações religiosas femininas (onde era obrigada a entrar em casa até às 23h, caso contrário dormia na rua), e depois a pública, da Universidade de Lisboa. Conheci pessoas do país inteiro, arranjei uma grande amiga, diverti-me, namorei, estudei, chorei e ri, e percebi que a vida em comunidade não é decididamente para mim.


Com o primeiro emprego, veio uma casa no Estoril, literalmente à beira-mar plantada e, essa sim, marcou-me para o resto da vida pela sua localização. A proximidade do mar e da praia , a liberdade que lá sentia, deixaram marcas. Lembro-me de sair de Cascais (onde trabalhava) e ir a pé para casa paredão fora a apanhar sol, totalmente relaxada. depois de um dia de trabalho. Quando ia a Lisboa, o melhor era o regresso a casa de comboio, que acompanha o rio e o mar entre o Cais do Sodré e Cascais. Ainda hoje, quando vou ao Estoril, tenho a sensação de que respiro melhor. Foram bons tempos, a que se seguiram anos ainda melhores.


O regresso à Universidade implicou uma nova mudança, de regresso a Lisboa e a uma casa partilhada perto do rio Tejo, em Alcântara. Foi um tempo de aventuras, de novos desafios pessoais e profissionais e novas pessoas. Esta zona continua, ainda hoje, a competir com o Estoril como o meu lugar preferido no mundo.

Quando vou a Alcântara ou ao Estoril, apetece-me gritar 'aqui sou feliz!' mas depois começo a pensar que não vou fazer publicidade de graça e fico calada.


Hoje, a morar nos arredores da capital (nova mudança!), tenho pena de não poder voltar a morar em Alcântara, devido ao preço escandaloso das casas. Quando desço de Monsanto para a Ajuda , há uma zona onde se vê uma nesga do rio, enquadrada pelos prédios e gruas, e posso-vos dizer que suspiro cada vez que aí passo!


Quanto à casa actual, é um sítio impessoal num sítio incaracterístico, com vizinhos idiotas, e de que não vou ter saudades algumas.


E aqui ficam as casas das minha vida, num registo algo nostálgico muito pouco frequente na minha pessoa.

Rustyboobz